Para Seung Hyun, ficar sem Zhenghao, o deixava irritadiço, mas daquela vez, a ausência de seu amor, tinha uma excelente explicativa, sua avó materna estava doente e estava ajudando os pais a cuidar dela, em Changsha. Era uma boa atitude, a do Huang, porém era difícil aguentar a saudade que tinha do outro, com uma frequência enorme e desde o retorno de seu pai, seus dias eram basicamente reuniões com advogados, trabalho e dormir, após passar um tempo com Chae Young, a filha que o casal tinha adotado. Ele estava esgotado, sua cabeça doía com mais frequência que o normal e já tinha ido à um neurologista para pedir a medicação apropriada, porém ele sabia qual era realmente, o seu problema: Estava estressado. E só piorava, quando começou a receber a ligação da imprensa, referente ao noivado de sua irmã, com Park Kyung Hoon, um de seus artistas gerenciados. Merda, quem vazou essa informação? Pensava, irritado. Aquele assunto, era confidencial, porém um vazamento daquela informação tinha ocorrido no dia anterior e por conta daquilo, ele mal conseguia dormir, só dormia com uma ligação do futuro marido, que começava a cantar alguma coisa para si, até dormir.
— Chamem Sae Ra e Kyung Hoon. Eu preciso falar com eles, agora. E não importa se eles estiverem ocupados, quero os dois na minha sala em meia hora. — Pedia, ainda estressado, ao telefone com sua assistente, Hye Ra
Jung Seung Hyun normalmente era uma pessoa tranquila, menos estressada, porém desde o retorno de seu pai, andava estressado e era cansativo tantas reuniões com advogados em busca de meios legais para impedir o anulamento do testamento de Kim Hye Rin, esgotava-lhe e todas as noites, ele seguia para o estúdio de gravação que tinham em casa e chorava. Era uma agonia constante aquele fato, principalmente quando a leitura de testamento aconteceu. O Jung não parava de chorar e só se acalmava com o chinês ao seu lado que o acalmava. Sua mãe tinha uns desejos incomuns, queria um funeral simples, mas que suas cinzas não ficassem em um columbário ou expostas em casa. Suas cinzas estavam em um espaço próprio para os ancestrais de sua família, um mausoléu pintado de dourado. Outro desejo incomum? O noivado de Sae Ra com Kyung Hoon. Sabia que sua mãe era a madrinha do garoto, mas não entendia bem o desejo daquele casamento, mas não seria contra. Sua mãe nunca faria algo que deixasse propositalmente, qualquer um de seus filhos infeliz. Devia ter uma razão para aquilo. Suspirou, quando sua porta foi aberta, logo vendo a dupla requisitada por si.
— Sentem, eu vou direto ao ponto. — Hyun iniciou. — A informação do noivado de vocês, foi vazado. Uma equipe particular minha sem vínculos com a empresa está procurando o responsável pelo vazamento. Vocês farão um comunicado à imprensa, até o final do mês, anunciando o noivado, não adianta mais tentar esconder. A merda foi feita, qualquer atitude de vocês agora, só vai prejudicar. Não quero que vocês coloquem uma data de casamento, porque vocês precisam se conhecer, se sentir à vontade para casar. Digam que a data está em discussão e os preparativos não foram iniciados e por tudo que é mais sagrado. Não mencionem que é um arranjo, isso vai afetar a parcela progressista, que não gosta de casamentos arranjados, do público. Vocês vão continuar trabalhando, mas após o comunicado à imprensa, vocês NÃO vão responder nada sobre o noivado, só que está confirmado, antes de vocês definirem uma história. Não pode escapar que é um arranjo, porque isso pode prejudicar as empresas da familia se souberem que está sendo feito um arranjo com rivais no mercado. — Advertiu, em modo sério, sem possibilidade de discussão.